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janeiro 2011
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O que se passou nas eleições Presidenciais deste ano revela bem o estado das coisas e do (des)Governo neste país!

Como se não bastasse já metade da população estar alheada da política, este Governo fez ainda questão de contribuir para o aumento (deliberado, digo eu) da abstenção, que se tornou demasiado elevada, para o que resultaria se cerca de 50.000 eleitores não tivessem sido administrativamente impedidos de exercerem seu direito e dever cívicos.

É de facto um escândalo. Pelos vistos, para o Governo Socialista, os cartões de cidadão para nada servem senão para tentar enganar os Portugueses, com o pretexto de substituir 5 cartões antigos, ser mais modernaços e ocuparem menos espaço na carteira! Mas nunca para serem usados em eleições nacionais!!

À e claro, livrarem o Estado do "trabalho" que era andar a cruzar bases de dados do Fisco, Segurança Social, Registo Civil, SNS (Serviço Nacional de Saúde) e CNE (Comissão Nacional de Eleições). Assim fez-se logo um novo cartão, poupando esse "trabalho" aos milhares de funcionários do sistema que podem assim sair todos os dias a meio da tarde e entrar ao serviço todos os dias a meio da manhã.

Mas como é possível ver na imagem acima, não tendo sido previsto a apresentação do número de eleitor (provavelmente porque agora já não é imutável, altera-se sempre que o cidadão, ou será contribuinte?, muda a morada), devia o MAI (Ministério da Administração Interna) ter garantido que todos os eleitores com cartão de cidadão sabiam previamente o seu número de eleitor ou então garantir que nos locais de voto existia forma eficaz de verificar este número.

E não vale a pena vir com argumentos financeiros! Em democracia, para o exercício do voto, não há custos que possam ser dispensáveis! Aliás, como o PSD já questionou e bem na Assembleia da República, o que foi feito com o reforço das verbas pedido para garantir o funcionamento do sistema de eleições?? É inadmissível, e deveria ter consequências (pelo menos políticas) graves até ao último responsável neste processo!

E posto isto, o Ministro da Administração Interna não se demite? Ou mandar dois "boys" despedirem-se para irem logo à porta ao lado serem "contratados" já serve para atirar areia para os olhos dos Portugueses?

Já em Junho de 2009 sugeri neste blog e volto a fazê-lo! Este Ministro já demonstrou que não tem capacidade para exercer o cargo! Não é necessário nenhum inquérito para o verificar! Esta situação foi por demais evidente e pôs em causa a sua competência, novamente! Quase 50.000 Portugueses (e podiam ter sido muitos mais nã o fosse a boa vontade de muitos eleitores) privados da sua liberdade, do seu direito, do seu dever cívico e mandamos embora dois funcionários do MAI como se resolvesse tudo?

Infelizmente, acredito que se esta situação se tivesse passado num Governo PSD, o país já estava em polvorosa!

E nem pretendo alimentar as polémicas de estes episódios terem acontecido numa eleição em que o PS sabia que estavam perdidas mesmo antes de "entrar em campo"! Felizmente, Cavaco Silva venceu à primeira volta, teve mais votos que todos os outros candidatos juntos, teve quase o dobro de Alegre+Nobre e conseguiu a sua 4.ª maioria absoluta na história da política Portuguesa!

A verdade é que para este Governo Socialista, nós somos apenas um número, contribuintes! Veja-se o resultado dos sucessivos PEC's e alterações legislativas em 2010 no sentido apenas do aumento dos impostos, culminando no OE 2011!

Para os Socialistas, os Portugueses servem é para pagar IRS à taxa de 46,5% (Entre o top 5 da Europa) e com cada vez menos deduções à colecta (valha-nos o PSD para 2011), IVA a 23%, Segurança Social a 29,6%! E veremos se ficará por aqui!

De notar que, apesar de recentes estudos dizerem que para a maioria dos Portugueses o país está pior do que estava há décadas atrás, é revoltante ver a passividade do Português comum perante todas estas fraudes Socialistas!

Precisaremos de uma nova revolução em Portugal? Eu diria que precisamos de um novo paradigma ideológico! Menos Socialista, menos Estatizante!

O Plenário de militantes da JSD Odivelas ocorreu no passado dia 20 de Janeiro, na sede da secção concelhia.

Estiveram presentes vários militantes, a par dos elementos da Comissão Política e Mesa do Plenário, que ao longo do mesmo colocaram em cima da mesa determinadas questões relativas aos trabalhos autárquico e interno da JSD.

O Presidente da Comissão Política, Paulo Pinheiro, deu início aos trabalhos, com o ponto das informações e, a seguir, abrindo ao debate a análise da situação autárquica. Neste ponto, foi possível aos vários autarcas da JSD de Odivelas, com responsabilidades políticas nos vários órgãos autárquicos, quer municipais, quer das várias freguesias, dar conhecimento das últimas assembleias e reuniões e, bem assim, das propostas apresentadas e aprovadas nas mesmas e, em geral, de informações relevantes em cada freguesia.

Foi possível apresentar o trabalho que vem sendo elaborado nos órgãos concelhios e que tem projectado a JSD a um nível de maior assunção de posições. Foi, a este propósito, relembrada a aprovação em todas as Assembleias de Freguesia em que foi apresentada a proposta relativa aos desperdícios alimentares e que a JSD assumiu como uma bandeira a implementar em Odivelas, à semelhança do que já vem sucedendo em outros municípios do país.

Seguidamente, foi feito um ponto de situação relativamente à então em curso campanha para as Eleições Presidenciais, com informações sobre as próximas iniciativas, nomeadamente, o encerramento da campanha do Professor Cavaco Silva, apoiado oficialmente pela JSD. Neste ponto, foi feita uma breve análise sobre a importância, face à actual situação política e económica que o país enfrenta, da escolha do Presidente da República e das implicações futuras de uma decisão responsável e participada, a esse nível.

Foi dada oportunidade aos militantes, em sede de Plenário, de se pronunciarem acerca da actuação da Comissão Política no primeiro semestre do mandato (Junho a Dezembro de 2010). Foram feitas várias análises, salientando-se, por um lado, o elevado nível de actividades realizadas, que, de modo geral, conferiram uma nota positiva à actuação da actual CP. Este ponto foi despois completado pela análise dos planos de actividades do último e do próximo semestre, que foi primeiramente realizada pela apresentação do Presidente da Comissão Política e comentada pelos militantes presentes.

Ora, as actividades realizadas no último semestre obtiveram sucesso, tendo sido salientadas as iniciativas JSD Odivelas: Consciência Ecológica, com a plantação de 7 árvores no concelho e “JSD Odivelas: Juventude Solidária”, com a distribuição de brinquedos e roupas a instituições de solidariedade social que abrangem todas as freguesias do nosso município. Foram as iniciativas mais marcantes do primeiro semestre, a par de outras como a entrega de horários escolares, a participação no Congresso em Coimbra e a participação contínua nos debates entre Juventudes Partidárias VOXX XXI.

Várias sugestões foram apresentadas para integrar o plano de actividades do próximo semestre, que foram discutidas, complementadas e aprovadas, no final, por unanimidade dos militantes presentes em Plenário.

A JSD Odivelas continuará o seu mandato ainda com mais força e determinação para tornar o concelho de Odivelas e cada freguesia bem melhores, sem nunca descurar os assuntos de âmbito nacional.

Tu que és militante ou simpatizante, junta-te a nós!
Vem ser a voz dos Jovens!
Vem ajudar-nos a construir o teu presente e o teu futuro!

JSD Odivelas,
Sempre a teu lado

Desde 2002 que o empreendedorismo em Portugal tem diminuído a olhos vistos! Em 2005 eram trabalhadores por conta própria cerca de 1.200.000 de Portugueses, em 2010 eram apenas cerca de 1.000.000!

Apesar de mais de 70% dos Portugueses quererem ter o seu próprio negócio, se pudessem escolher entre isso ou ser trabalhador por conta de outrem, a verdade é que apenas 25% pensou efectivamente em criar o seu próprio trabalho e apenas 15% tomaram essa iniciativa.

Com menos vontade e capacidade para lançarem o seu próprio negócio é assim que se sentem os Portugueses!

Sendo um dos países que mais dificuldades económicas têm atravessado durante a última década na UE, Portugal é também o Estado-membro onde o desejo de lançar um negócio próprio mais caiu relativamente a 2002, tendo descido 20 pontos percentuais.

Há razões profundas que explicam este fenómeno para além das razões mais faladas da aversão ao risco ou dificuldade na obtenção de crédito. São os problemas burocráticos impostos pelo Estado às empresas, elevada tributação e escassez de metodologias que promovam o empreendedorismo nas escolas e universidades Portuguesas. Isto, é claro, dificulta o crescimento económico.

Para contribuir para estes dados, os desempregados também não constituem Empresas, mesmo finalizando carreiras profissionais por conta de outrem. Em 2009 e 2010 apenas 1% dos desempregados criou o seu próprio negócio!

Passar de desempregado a empreendedor deveria ser uma solução. Criando negócio, criar-se-ia riqueza, o mais importante para o futuro de uma Nação, aquilo que permite constituir postos de trabalho, o que permitiria aumentar o rendimentos disponível e consequentemente reduzir a pobreza e até aumentar a receita Estatal de imposto, através do IVA, IRC e IRS impostos intrínsecos à criação de riqueza!

Por tudo isto, Portugal é cada vez menos um país competitivo. De 2009 para 2010, Portugal caiu de 43.º para 46.º país mais competitivo do mundo. Cada vez somos menos criativos e pagamos mais impostos.
Os investidores estrangeiros dizem mesmo que a ineficiência e burocracia das instituições públicas e a carga fiscal são as principais causa desta descida!

É este o futuro que queremos para Portugal?

Ser razoável nestas situações seria reduzir em larga escala os encargos fiscais das empresas e das pessoas (impostos directos, IRC e IRS), de modo a promover o desenvolvimento em Portugal.

Isto juntamente com a reforma estrutural do ensino em Portugal que promova a iniciativa entre os jovens e que estes passem a assumir e querer para si que quando saem da universidade a sua prioridade deve ser fazer um negócio, criar o seu próprio posto de trabalho, em lugar de procurar um emprego!

É IMPOSSÍVEL MULTIPLICAR A RIQUEZA, DIVIDINDO-A!

Cavaco Silva foi reeleito à primeira volta, tendo obtido 52,94% dos votos a nível nacional. Ganhou em todos os distritos do país, com elevada diferença dos seus adversários. A vitória não deixou margem para dúvidas e apesar de uma campanha conturbada, marcada por algumas tentativas de suspeição sobre a sua conduta, venceu com mérito, pela seriedade e integridade que conseguiu manter. Também no concelho de Odivelas venceu em todas as freguesias.

As palavras que soam hoje, em muitas paragens, são de manutenção da situação negativa que enfrentamos, o descontentamento ou conformismo - mas devo dizer que, em primeiro lugar, há que entender as competências do Presidente da República devidamente e, por outro lado, que interpretar a intervenção do mandato de Cavaco Silva. É certo que o Presidente da República desempenha um papel decisório quanto à produção legislativa e, por outro lado, um papel de garante da constituição, equilibrando todos os poderes na balança. No entanto, não desempenha funções executivas, ou seja, não tem competência para pôr em prática um programa político, para determinar opções administrativas ou governativas. Este dado - tão minusioso - obvia algumas consternações - não fossem os caríssimos portugueses capazes de culpar tudo e todos, em catapulta, pela má governação. Atenção, o Presidente da República age em concordância com o seu estatuto imparcial, isento, neutro, acima de decisões políticas. Não lhe compete decidir pelo fecho de hospitais, pela retirada de abonos de família - essas são concretizações ao alcance de um órgão distinto. Compete-lhe assegurar a estabilidade e confiança. Embora a sua determinação pudesse ter sido mais activa - ainda - a nota do seu mandato é positiva. Conseguiu manter alguma pacificação e dar cumprimento à vontade dos portugueses em algumas matérias complexas. Na verdade, não decidiu sempre com egoísmo pela sua opinião pessoal, tendo conseguido abstrair-se e fazer aquilo que é: representar o povo português. De todo o modo, provavelmente, a ter sido demasiado interventivo, seria acusado de interferir com poderes governativos (num país onde se é preso por ter cão e por não ter).

Numa época de grande crise a todos os níveis - incluindo muito gravemente a credibilidade política - a sua vitória foi apenas mérito seu? Não, foi também, de algum modo, demérito dos restantes candidatos, sempre vazios de conteúdo, recorrendo a ataques pessoais e desvaliosos e sem qualquer tacto para enfrentar os problemas que atravessamos. De algum modo, Cavaco Silva beneficiou da sua reputação de seriedade e limpidez e da absurda tentativa de invasão lançada pelos restantes, que os prejudicou ou, pelo menos, não lhes trouxe qualquer vantagem. Sem esquecer, claro, a evidente lógica de que o PS e o Bloco juntos afastam, enquanto que o PSD e o CDS juntos aproximam. E Manuel Alegre, nesta senda, não divergiu.

É importante um dado: a abstenção voltou a ganhar a maioria. Escusando-me de identificar todas as causas sociológicas - ou metereológicas - que contribuem para esse número esmagador, acrescento uma nova, que não deixa de ser irónica: cartão do cidadão. Esse exlibris dos tempos modernos que impediu centenas, senão milhares, de pessoas de votar, porque somos um país avant garde em ideias, mas com deficiências de concretização. Uma vergonha. Competências a quem de direito, enfim. A expressão de descrença é mais que evidente: na abstenção, na votação em candidaturas à margem e de pouca credibilidade, nos votos em branco e nulos. A geração do não sei, não respondo. Precisamos finalmente de seriedade, confiança, investimento humano e técnico e de participação. Participação cívica e política daqueles que são melhores e que podem mudar o decurso do futuro. Cavaco Silva faz falta a Portugal, mas os portugueses - com vida, ânimo e dinheiro - muito mais.

Não deixes que decidam por ti, vota!

Do lado direito desta página tens um campo onde, colocando o teu número de identificação (BI ou NIF) e a tua data de nascimento obtens a freguesia, concelho e distrito onde podes votar, bem como o teu numero de eleitor.

Depois é só verificares em que mesa (local exacto) podes exercer o teu direito, na freguesia onde tens a tua morada fiscal!

Deixamos abaixo links directos dos locais de voto, por freguesia:

- Odivelas
- Pontinha
- Ramada
- Famões
- Caneças
- Póvoa de Santo Adrião
- Olival Basto

Carla Sofia Marcelino voltou a representar a JSD Odivelas, desta feita num debate sobre os Poderes do Presidencialismo. Mais uma vez, a JSD demonstrou que sabe do que fala e tem quadros de qualidade para debater todos os temas! Vê o debate na íntegra aqui.

"Os Poderes do Presidente da República - parte I" (Participante JSD Odivelas: Carla Sofia Marcelino)
"Os Poderes do Presidente da República - parte II"
"Conselhos Municipais" (Carla Sofia Marcelino)
"Portugal. A pátria" (Paulo Pinheiro)
"As Mulheres na política" (Alexandra Costa)
"Os Jovens e a Europa" (Carla Sofia Marcelino)
"Terminei o 12. ano. E agora, que futuro?" (David Castro)
"Ambiente e energia" (Pedro Roberto)
"Habitação" (Bruno Duarte)
"Emprego" (Paulo Pinheiro)
"Afastamento dos jovens da politica" (Marco Almeida)

A JSD Odivelas participou entretanto em mais quatro debates organizados pela Odivelas TV, tendo sido representada pelos companheiros Bruno Duarte, Marco Almeida, João Almeida e Costa e Pedro Roberto. Segundo compromisso assumida pela Odivelas TV os respectivos debates serão disponibilizados online em breve. Assim que os vídeos estiverem disponíveis, publicaremos neste blog!

Este post serve para recordar às mentes mais esquecidas que há muita empresa pública que tem grande quota de parte de culpa da situação financeira actual do país!

Este Governo em lugar de mentir aos Portugueses, dizendo que Portugal está no "bom" caminho, deveria era estar preocupado em progressivamente privatizar estas empresas públicas que se servem mais do Estado do que servem o país, como deviam! Por certo que apenas 10% ou 20% destas empresas já chegavam para evitar os aumentos históricos de impostos!

Mas incrivelmente a atitude é a contrária. Veja-se na Galp, em que aparentemente o Estado deve adquirir 5% da participação social actual da ENI na Galp!! Só 7% da Galp são cerca de 600 milhões de euros! Vendidos davam para manter as deduções fiscais de todos os Portugueses, que bem as mereciam!

Quem está no Governo, mas também em todo o sector público tem de definitivamente ter muito pudor, muita moralidade em gastar cada cêntimo Estatal! E tem de ser assim para sempre!

Já o meu companheiro António Dias escrevia em Junho do ano passado sobre o vergonhoso exemplo da RTP e outras empresas públicas.

Como é possível que a RTP ofereça mais do que a SIC ou a TVI pelos direitos de jogos de futebol?? Cerca de 330.000 Euros por jogo!! Se a RTP tem metade do tempo em publicidade em relação à SIC e à TVI, como consegue oferecer estes montantes? Com o dinheiro dos contribuintes?? Só pode!

A RTP usa o "saco sem fundo" que é o dinheiro dos nossos impostos para pagar aquilo que a concorrência não consegue pagar! Faz isto sentido?

Pura má gestão e diria mesmo, desvio de dinheiro nosso, de todos os contribuintes!

Já dizem os auditores e consultores deste autêntico eucalipto de dinheiro dos impostos, que têm regalias impossíveis no restante sector e mesmo no resto da sociedade. E não é só ao nível da ajuda Estatal, também as regalias de TODOS os que trabalham na RTP é verdadeiramente escandaloso!

E não é só a RTP, a PT recebeu, de todos nós, mais em 2010 do que em 2008!!?

Nos últimos pagamentos, a PT recebia de dois em dois anos cerca de um milhão de euros. O ano passado recebeu 3,713 milhões de euros. E porquê? Por "prejuízos" que a PT incorre com a prestação dos serviços de serviços fixos de telex, telegráfico, de teledifusão e móvel marítimo. É pelo prejuízo na exploração destes serviços que a PT tem direito à compensação.

Faz isto algum sentido? Como pode a desculpa do serviço público justificar que estas empresas não sejam privatizadas por modo a serem eficientes?

A emigração de recursos humanos qualificados ou a chamada "fuga de cérebros" é um fenómeno cada vez mais actual e que em Portugal atingiu um número recorde. O Banco Mundial indica que cerca de 20% dos licenciados portugueses saem do país em busca de trabalho relativo à área de estudo, ou seja, um quinto dos portugueses licenciados não residem em Portugal. Este número faz de Portugal o país europeu de média/grande dimensão mais afectado com este tipo de emigração, ficando atrás apenas de alguns países de Leste e outros de pequena dimensão, como a Malta. De acordo com o DN, este estudo não distingue, todavia, aqueles que emigram com licenciatura e aqueles que saem para tirar um curso no estrangeiro e lá ficaram. Segundo a mesma fonte, com base em declarações de José Cesário, secretário de Estado das Comunidades, apenas cerca de 10% a 20% jovens portugueses que se formam em universidades norte-americanas regressarão ao nosso país.

Na verdade, o paradigma da emigração mudou radicalmente. Se entre as décadas de 60/70, os portugueses emigraram em massa para países desenvolvidos e com regimes democráticos, sem qualificações, actualmente a situação inverte-se e é a mão-de-obra qualificada ou altamente qualificada que procura melhores condições na Europa, Estados Unidos da América ou até Ásia ou Angola. Esta alteração sociológica deve-se, claro, às dificuldades económicas que vivemos, ao elevado número de desemprego jovem e à maior facilidade de deslocação e circulação entre os países referidos.

Não será um fenómeno necessariamente negativo, pois a abertura à globalização implica uma procura de igualdade de oportunidades, independentemente do local, da língua ou da cultura; de todo o modo, a nossa é a geração mais internacional, mais informada, mais versátil e mais adaptável a novas realidades. Fomos obrigados a sê-lo, já ninguém nos garante um emprego para a vida, salário para pagar a renda ou qualquer benefício de que muitos, antes de nós, gozaram. Aprendemos a não assumir compromissos e principalmente a não nos comprometermos com o nosso país, que, apesar de nosso, está já a uma pequena distância do resto do mundo, tão mais atractivo, vivo, próspero.

Foi recentemente anunciado que até final de 2011, a RMMG (Remuneração Minima Mensal Garantida) atingirá o montante de 500 Euros, conforme negociado em 2006 em sede de concertação social!

Não será um aumento para 500 euros logo a 1 de Janeiro de 2011 como prometido pelo Governo Socialista, mas faseado até final do ano.

É um crescimento positivo deste indice salarial na ordem dos 5,3% por ano desde 2007, que aumentou de 385,90 Euros em 2006 para 500,00 Euros em 2011. Mas se esta medida me parece positiva, preocupa-me bastante que todos os restantes salários não cresçam a este ritmo, o que quer dizer que a classe média tem sido sacrificada ano após ano!

Que fique muito claro, eu sou completamente a favor do aumento do "ordenado minimo", mas se isso significasse que a pobreza teria diminuido e que toda a restante população tivesse melhorado substancialmente o seu nível de vida. Seria justo que os salários reais superiores ao RMMG e até 1.500/2.000 euros (especialmente no sector privado) tivessem sido actualizados na mesma medida. Só assim se teria garantido a existência de uma classe média forte e que a diferença salarial entre chefes e subordinados fosse inferior.

A verdade é que quem em 2006 ganhava cerca de 1.000 euros (salario médio aceitável), está em 2010 e estará em 2011 a receber, em média, pouco mais de 1.100 euros! Um aumento bruto de 10%. Tendo em consideração o aumento da inflação anual média foi de 2,5%., o que significa que os preços dos bens na sua generalidade aumentaram cerca 12,5%, há de facto uma diminuição do poder de compra das familias!

Ora, o salário minimo teve um aumento de 29,57%
(17% reais) de 2006 a 2011 contra um aumento perto de 0% no mercado de trabalho (liquido negativo de 2,5%) em 2011!

Isto significa que em 2011 teremos 40% de pobres em Portugal! Porquê? Porque apesar do "ordenado minimo" ter subido (e bem), na economia real essa subida não teve impacto nos restantes trabalhadores, que antes recebiam em média cerca de 3 vezes mais que o "ordenado minimo" e de repente passam a ganhar apenas o dobro. Se é inconcebível que alguém que trabalhe, sobreviva com menos de 500 euros por mês, hoje em dia com 1.000 euros pouco mais pode fazer do que viver dia a dia!

Ora, com os preços a subirem e em muitos casos bem perto de 25% em 5 anos (veja-se o caso do pão, gasolina, frutos secos, fruta, etc), facilmente se pode perceber que toda a classe média irá sofrer, transformando-se a classe média-baixa em classe pobre já em 2011!

Não sou, de facto, daqueles que partilhe da opinião que a mão-de-obra qualificada em Portugal seja cara! É uma falácia, aliás, como se pode verificar no resto da Europa em que em termos liquidos os vencimentos no sector privado são cerca de 2,5 vezes superiores aos de Portugal!

No ano que passou registou-se 100 jovens licenciados a sair do país por mês, pois muitos jovens perderam a esperança, culpa também deste Governo, e como tal estão à procura de novos horizontes e, infelizmente, se calhar com razão para tal!

A minha geração será a 1.ª geração desde o 25 de Abril com menos poder de compra que os nossos pais! Adquirir ou mesmo arrendar uma habitação, por exemplo, será muito mais oneroso e para cada vez menos de nós!

Acredito que não devemos, não podemos ficar acomodados. A JSD terá uma palavra a dizer!


Esta semana tem ficado politicamente marcada pelas acusações lançadas a Cavaco Silva, nomeadamente, quanto ao eventual benefício obtido pela venda das acções do BPN. Ao que parece, o Professor Cavaco Silva comprou e vendeu acções de modo transparente, com informações prestadas ao TC. Mas vendeu acções, o que não fica bem num Presidente da República, porque... Bem, agora não me recordo porquê, mas não fica bem. E o senhor Alegre disse-o, de forma entusiasta e como quem descobriu a pólvora, ou, pelo menos, uma tábua de salvação para a sua campanha negativista, vazia de conteúdo e sem quaisquer propostas apresentadas.

Não é, todavia, marca da JSD a política pela negativa e não vou fazê-lo. De qualquer modo, o que se está claramente a passar é que os candidatos de esquerda não estão à altura da seriedade e postura do actual Presidente da República e facilmente caem no erro de tentar melindrar a sua imagem junto da opinião pública. Ora, não me parece que Cavaco Silva tenha telhados de vidro por descobrir, as suas fragilidades já encheram páginas de imprensa e são conhecidas. De resto, ele é mesmo o melhor candidato, sem necessidade de exclusão de partes, senão, veja-se o seu programa, completo e transversal: http://cavacosilva.pt/

Destaco, obviamente, as suas ideias-chave, relacionados com a Juventude: Melhoria do sistema educativo, fortalecimento dos laços familiares, dar voz à opinião dos jovens de todo o país e integração regional e intergeracional, aprofundar o valor do conhecimento, da esperança e da ambição, vencer a abstenção, desalento e descrença e premiar o empreendedorismo.

A sede de candidatura situa-se na Avenida da Liberdade, junto ao Hard Rock, onde haverão diversas actividades organizadas ao longo do mês de Janeiro, nomeadamente, tertúlias, cafés concerto e espaço de estudo.

Aproveito para publicitar o seu arranque de campanha, com um almoço no Domingo, dia 9 de Janeiro, no Pavilhão dos Lombos, em Carcavelos. Contamos com o teu apoio! Aparece!

Já foi no passado mês de Outubro de 2010 que o Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Odivelas, Dr. Carlos Bodião, concedeu uma entrevista ao Odivelas TV sobre o seu trabalho, nomeadamente no mandato passado de 2005 a 2009.

Por questões de agenda do blog, apenas agora publicamos entrevista. No entanto, é de notar que esta entrevista continua bastante actual e de extrema importância!

Nesta entrevista, o Senhor Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Odivelas (CMO) começa por adiantar que o mandato 2009-2013 será historicamente um mandato difícil!

Muito pela situação económica do Concelho, que depende também da receita dos impostos nacionais, mas sobretudo porque o Concelho "se herdou em condições muito difíceis" (de Loures), afirmou o Dr. Carlos Bodião.

Assim, o Vereador explica que o actual território de Odivelas que antigamente (há quase 13 anos) pertencia a Loures tinha poucas infra-estruturas e pouco investimento o que obrigou, primeiro à Comissão Instaladora, e depois ao 1.º executivo Municipal, de intervir no sector do Ambiente como nunca se tinha feito, nomeadamente para limpeza e requalificação de linhas de água, desratizações, jardins e restantes zonas verdes!

O Dr. Carlos Bodião explica também nesta entrevista as dificuldades com a limpeza e requalificação das linhas de água do Concelho, nomeadamente da vala real na Póvoa de Santo Adrião e do rio da Costa em Odivelas, desmistificando algumas situações do interesse dos Munícipes, sem antes explicar que o nosso Concelho está inserido numa zona com muitas linhas de água e onde foram feitas muitas construções (feitas antes da criação do Concelho) o que explica muitas das dificuldades do trabalho autárquico nesta matéria.

Nesta entrevista, o Vereador dispôs-se a explicar as competências do departamento do Ambiente. O Dr. Carlos Bodião afirma que a função que desempenha é uma missão e que "estou cá para prestar contas", anunciando os gastos e intervenções do Departamento, explicando onde e como foram gastas as verbas disponíveis nos sucessivos Orçamentos Municipais!

O Vereador abordou a questão dos Serviços Municipalizados e os constrangimentos de os serviços que abrangem o Concelho continuarem sedeados em Loures e como tal, não existirem Serviços Municipalizados próprios em Odivelas! Neste âmbito, o Vereador dá o exemplo da localização e limpeza dos ecopontos, da competência dos SMAS mas que não dependem da tutela da Câmara Municipal de Odivelas e, como tal, não são decididos por quem é responsável em Odivelas.

Quanto à limpeza urbana do Concelho, o Vereador explica como os nossos comportamentos por muito inocentes que pareçam, contribuem para a propagação de pragas na cidade. E enquanto assim for, mais difícil é erradicar pragas como os ratos. Também refere os comportamentos errados das pessoas relativamente ao trabalho da limpeza urbana, dando vários exemplos de como os munícipes poderiam contribuir para que o trabalho do executivo fosse mais eficiente!

Ainda nesta entrevista, o Dr. Carlos Bodião explica a diferença entre o Médico Veterinário Municipal e o Gabinete Veterinário Municipal, explicando que a Direcção-Geral Veterinária tutela o primeiro e o segundo depende do apoio administrativo da Câmara Municipal de Odivelas. Aproveitando o tema, aborda também o canil/gatil recentemente inaugurado, bandeira do PSD de há muitos anos!

Sobre o futuro, o Vereador revelou que 2011 vai ser um ano de aposta da manutenção em lugar da construção de novos jardins! Consciente que "há um problema grave de finanças públicas, eu não vou propor a construção de nenhum jardim novo!"

Revelou que tem vários projectos em mente, mas que serão apresentados depois de discutidos com a Presidente de Câmara e apresentados em reunião de executivo Municipal. Apenas disse que não carecem de dinheiro Municipal, não onerando portanto os próximos Orçamentos!

Carlos Bodião rematou: "....o futuro é um desafio muito grande, porque os desafios para mim são fazer muita coisa sem grandes verbas! Com muito dinheiro toda a gente faz tudo, com pouco dinheiro só alguns é que fazem!"

aqui a entrevista na íntegra.

No última semana de 2010, a JSD Odivelas através dos seus representantes nas respectivas Assembleias de Freguesia, apresentou na Póvoa de Santo Adrião, Odivelas, Ramada e Pontinha, uma recomendação que foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, PS, CDS e as abstenções da CDU e BE! Abaixamos transcrevemos o texto aprovado:

RECOMENDAÇÃO
Direito à Alimentação

Considerando que a Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, prevê que “Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem estar, principalmente quanto à alimentação”;

Considerando que libertar a Humanidade da fome e da subnutrição é um dos objectivos fundamentais estabelecidos pela FAO (Food and Agriculture Organization);

Considerando que a erradicação da fome é um dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, a realizar até 2015;

Considerando que a solidariedade cívica e a responsabilidade social devem mover os cidadãos e as instituições, principalmente em épocas de crise e rupturas sociais;

Considerando que todos devemos apelar aos valores éticos e culturais que nos regem, assumindo as adequadas responsabilidades através de iniciativas voluntárias, com vista ao bem comum, tendo em perspectiva o que podemos fazer pela nossa comunidade;

Considerando que o ano 2010, que agora termina, é o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social;

Considerando que, todos os dias, incontáveis refeições completas são deitadas fora nos refeitórios das empresas, restaurantes, cantinas sociais, supermercados e outros serviços ligados à restauração, e ao mesmo tempo - e com tendência para piorar -, muitos portugueses têm fome;

Considerando que há muitas famílias com carências económicas que passam fome, mas que escondem essa realidade devido à “vergonha social”;

a Assembleia de Freguesia, reunida a ___ de Dezembro de 2010, recomenda ao Executivo da Junta de Freguesia da _____________ que estabeça contactos com a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), com vista a promover um protocolo com os restaurantes e cantinas da freguesia para a distribuição de refeições não aproveitadas por estas entidades a famílias carenciadas já assinaladas pela Junta de Freguesia.

JSD Odivelas

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